segunda-feira, 14 de junho de 2010

LEITURA RECOMENDADA

Leitura recomendada

Dedicamos esta parte do blog aos nossos colegas universitários. Segue abaixo um digesto (análise das partes) do artigo intitulado Canal do Sertão alagoano: o custo da energia elétrica dos autores Daniel Faião, João Sorgato e Valmir Albuquerque Pedrosa. O artigo está disponível no link: http://www.ctec.ufal.br/professor/vap/CustoEnergiaCanalAlagoano.pdf. Boa leitura!

FAIÃO, Daniel; SORGATO, João e PEDROSA, Valmir de Albuquerque. Canal do Sertão alagoano: o custo da energia elétrica. 2008.

O periódico analisado constitui-se de seções e subseções. As três seções iniciais destinam-se a apresentação do resumo, da introdução e da apresentação dos objetivos do trabalho.
No resumo os autores estipulam os custos correspondentes ao consumo de energia elétrica para bombear água do Canal do Sertão. Os resultados apresentados são da ordem de R$ 18,35 para cada 1000m³ e um custo médio de 1,33 milhões mensais.
Na introdução é apresentado um panorama das dificuldades encontradas na implantação de um sistema que resolva de forma satisfatória o problema de abastecimento de água potável. Naquela também se encontra uma relação dos projetos que foram responsáveis por uma relativa melhoria dos problemas de abastecimento de água no estado de Alagoas.
Encontra-se na terceira seção uma descrição do funcionamento dos três sistemas coletivos de abastecimento de água da CASAL – Companhia de abastecimento de água do estado de Alagoas.
Na quarta seção é mostrados alguns dados técnicos do sistema de adução, além de um traçado esquemático do Canal do Sertão, destacando os municípios que serão atendidos. Nessa seção também podemos verificar os usos em que a água será submetida.
Na seção de número cinco os autores estabelecem uma relação entre o custo final da água e o consumo de energia pelas prestadoras de serviço de água e escoamento sanitário. São apontadas as variáveis que interferem no custo enérgico. São elas: consumo, demandas, fator de potência e sistema tarifário.
Na penúltima seção acontece a discussão efetiva do valor comercial da água. Aparece a definição dos conceitos disposição a pagar pela água e de custos fixos e variáveis, além da representação gráfica mostrando o comportamento da curva de custo médio quando se aplica economia de escala.
Na última seção intitulada cálculos do custo de energia elétrica são apresentados um conjunto de equações (funções) que são aplicadas no cálculo da tarifa de demanda, tarifa de consumo e no custo (R$/1.000m³). E uma tabela que demonstra graficamente a curva do consumo médio total da energia elétrica consumida pelo sistema elevatório do Canal do Sertão.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A HISTÓRIA DO

CANAL DO SERTÃO

Uma das maiores e mais modernas obras de engenharia hídrica do mundo

Iniciada em 1992 o CANAL DO SERTÃO teve sua obra paralisada por pelo menos 10 anos por falta de estudos técnicos que garantissem sua viabilidade. Somente em 2002 após a execução de um amplo estudo técnico que envolveu ministérios, órgãos federais e estaduais, e a partir de um convênio com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (codevasp), Alagoas pode comprovar a viabilidade do canal. Para isso, foram apontadas as alternativas socioeconômicas de engenharia e os impactos ambientais. Tudo levando em conta o aproveitamento da água de parte da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, desde o lago do Moxotó, no município de Delmiro Gouveia, próximo à Usina Apolônio Sales, até as imediações de Arapiraca, numa extensão de 250 km. Em 2004, o custo total da obra era estimado em R$ 531,4 milhões, hoje o projeto está orçado em mais de R$ 600 milhões. Inicialmente as obras do canal do sertão estavam previstas para serem concluídas até 2010, porém, por motivo de paralisação esta expectativa não foi concretizada. O Canal do Sertão encontra-se ainda em sua primeira fase, que compreende a infra-estrutura de captação, com a construção da estação de bombeamento, 45 km do canal adutor e os projetos de irrigação de dois mil hectares. Quando for concluído, o canal vai beneficiar mais de 40 municípios, que correspondem quase à metade do território alagoano em mais de 13 mil km quadrados. O projeto já está sendo considerado uma das maiores e mais modernas obras de engenharia hídrica do mundo.

O Canal do Sertão garantira a mais de um milhão de pessoas água tratada para o consumo humano, irrigação, produção de alimentos, pecuária e a piscicultura. Este empreendimento é considerado o maior de todos os projetos para o desenvolvimento sustentável do semi-árido alagoano e vai beneficiar quase metade dos municípios alagoanos.

Até a conclusão da obra, mais de dois mil trabalhadores serão inseridos na execução do empreendimento que já é considerado o maior do Estado. Segundo a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda – SETER. A obra já comemora 40 km de execução. O Canal do Sertão hoje integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Fonte: Copyright 2010 senador Renan Calheiros